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homem segurando bicicleta


Paul Di'Anno, a lendária voz dos primeiros discos do Iron Maiden, “Killers”, “Made in Japan” e o homônimo “Iron Maiden”, retorna ao Brasil após 8 anos afastado dos palcos, devido a problemas de saúde que por pouco não tiraram sua vida.

Em uma incrível história de superação, após diversas cirurgias, ele está de volta à ativa com força total para celebrar algumas das mais importantes obras da história do Heavy Metal, nas quais teve papel fundamental por sua voz, composições e personalidade única, materializando um dos maiores ressurgimentos da história da música com uma das mais extensas turnês de um artista internacional já realizadas no Brasil, na qual o cantor percorrerá quase todos os estados da federação em pouco menos de dois meses de estrada. Emocionado com seu retorno a este país, que considera como segunda casa, Paul promete um repertório matador, com clássicos de sua fase no Iron Maiden e algumas surpresas.

Acompanhando Paul nesta turnê memorável, estará outro grande nome do Heavy Metal, o Noturnall. A banda liderada pelo vocalista Thiago Bianchi, que também compartilha de uma história de superação, excursiona em suporte ao lançamento de seu tão aguardado quarto álbum de estúdio, intitulado “Cosmic Redemption”, contando com a participação de seu clássico guitarrista Léo Mancini como convidado especial. Junto com Léo, seu baterista Henrique Pucci e seu baixista Saulo Xakol também farão parte da banda que executará as músicas do show de Paul Di’anno.

Dentre os grandes feitos do Noturnall estão: 3 participações no Rock in Rio, ser uma das únicas bandas do mundo a ter no palco uma bateria que gira 360º ficando totalmente de ponta-cabeça, turnês pelo mundo todo junto com bandas como Disturbed, Sons of Apollo, Adrenaline Mob, Sepultura, Angra, entre outras, ser a primeira banda brasileira a gravar um DVD na Rússia, ter participações especiais de lendas do Heavy Metal mundial, como Michael Kiske (Helloween), Mike Portnoy (ex-Dream Theater), James LaBrie (Dream Theater), Russell Allen (Symphony X), Edu Falaschi (ex-Angra), entre outros.

O conjunto promete aos fãs um espetáculo inesquecível, introduzindo em seu repertório músicas energéticas do novo álbum, como a veloz e impressionante “Reset the Game”, que deu nome à sua última tour, o clássico do Rock Nacional “O Tempo Não Para”, gravado com participação especial da lenda da MPB, Ney Matogrosso, e a promessa de novo hit “Try Harder”, cujo fascinante clipe foi gravado na Favela da Rocinha, além dos grandes clássicos de sua carreira.

A abertura dos shows ficará por conta da grande revelação do Hard Rock nacional, Electric Gypsy. Seguindo o grande sucesso de seu autointitulado álbum de estreia, aclamado pela mídia especializada, o quarteto mineiro formado por Guzz (voz), Nolas (guitarra), Pete (baixo) e Robert Zimmerman (bateria), excursiona em suporte de um novo EP, cujo lançamento será anunciado no início de 2023, e que conta com 4 músicas novas, gravadas no Estúdio Fusão e produzidas por Thiago Bianchi.

A turnê de retorno de Paul Di'Anno aos palcos, junto com Noturnall e Electric Gypsy, será realizada pela Estética Torta, editora que lançou no Brasil mais de uma dezena de livros relacionados ao Iron Maiden. Outra novidade é que o autor croata Stjepan Juras estará presente em todas as datas no Brasil, autografando os livros dos fãs.

Todos que garantirem o primeiro lote de ingressos terão acesso ao meet & greet com Paul Di’Anno no formato foto em conjunto. Também é possível adquirir o pacote VIP com tempo exclusivo para fotos e autógrafos, camiseta, pôster e credenciais exclusivos, entrada prioritária na casa e outros benefícios.

Compre seus ingressos aqui: https://www.esteticatorta.com/shows/




Festival de 12 horas teve 11 bandas pesadas; Sepultura, Pantera, Judas Priest e Slipknot entre elas


por Luiz Cesar Pimentel (com ajuda de Lola e Gael)

Dava até para cantar versão de “Era um domingão/ Tinha muito sol/ Meu avô na frente/ Minha avó atrás/ O meu pai guiava/ Minha mãe falava/ Minha irmã chorava” no festival pesado que o Anhembi, em São Paulo, recebeu no domingo de final de Copa do Mundo - o Knotfest 2022.


O evento é promovido pela banda Slipknot, que sendo tão pesada e assustadora, com nove integrantes com máscaras próprias para filmes de terror, agrada desde os fãs hardcore de som extremo até crianças.


E foi reflexo disso que se viu (desculpe o trocadilho) desfilar pelo Sambódromo do Anhembi, já que em organização cronometradíssima as bandas se alternavam em dois palcos, um a cada extremo da passarela do samba.


Três gerações se misturavam, por vezes no mesmo grupo familiar, e se diluiam no mar de camisas pretas presente ao Knotfest. Nos gostos estampados nos peitos, o pódio era formado em ordem por: Slipknot, Pantera e Judas Priest. Ao menos a partir da hora em que cheguei ao local, já que a incrível disputa final da Copa do Mundo me segurou diante da TV até o instante em que o Sepultura pisava no palco, às 15h.


Infelizmente, perdi assim Black Pantera, Oitão, Project 46, Trivium, Vended e o próprio Sepultura, na sequência que teve início às 11h da manhã.


Cheguei para ver e ouvir (do lado de fora ainda) o Mr. Bungle, que trouxe formação das melhores, com Scott Ian (Anthrax, na guitarra), Dave Lombardo (eterno Slayer, na bateria), Trevor Dunn (baixo), além do líder Mike Patton (Faith no More, vocal).


O grupo mantém peso e diversão desde o começo dos anos 1990, como projeto paralelo de Patton. Lançaram ano passado disco com composições dos anos 1980, que formou boa parte do set-list. Uns covers sensacionais de Slayer (“Hell Awaits”), S.O.D. (“Speak English or Die”), Circle Jerks (“World up my Ass”), e gran finale com o vocalista do Sepultura, Derrick Green, cantando “Territory”.


Nem bem deu último acorde, já se fazia ouvir do outro lado o Pantera. Na real o grupo é um tributo ao Pantera, com o vocalista Phil Anselmo, sendo que nem o baixista original, Rex Brown, pôde se apresentar, pois contraiu Covid durante a perna sul-americana do Knotfest.

Ocupavam os lugares dos irmãos falecidos Dimebag Darrell e Vinnie Paul o guitarrista Zakk Wylde (famoso com o Ozzy) e o baterista Charlie Benante (Anthrax), respectivamente.



Pantera é o tipo de grupo que faz a todos se sentirem roqueiros malvados, dado o peso que conseguem imprimir e uma cadência própria para todas as idades, na maioria das vezes. Serve para criança pular e para tiozões (eu incluso) adotarem a postura clássica em shows do tipo, com uma perna um pouco à frente, o braço contrário segurando copo de cerveja na altura do peito e um leve balançar de cabeça no ritmo.


Phil Anselmo prestou homenagem aos irmãos fundadores em bonito cover de “Planet Caravan”, do Black Sabbath. Mas também foi a hora que grande parte do público dispersou para assistir o Bring me the Horizon.



Os ingleses são a típica banda que me faz sentir velho. Um peso artificial e linha bem mais emocore do que o metalcore que alardeiam não me convence de jeito nenhum. Eles têm alguns sucessos (que me foram apresentados pela minha filha de 12 anos; sim, eu também era o pai-roqueiro no domingão, já que levei minha filha do meio e meu caçula, de 7 anos, ambos fãs de Judas e Slipknot), mas seguirão distantes das minhas plataformas de streaming.


Entramos então na parte noturna do festival, quando Rob Halford entra no palco com a clássica combinação “The Hellion/Electric Eye” - e o refrão a ser bradado por três gerações rockers: “I´m made of metal”.


O grupo veio em turnê comemorativa de 50 anos de trajetória e é o maior causador de air guitars da história do metal. Graças à dupla de guitarristas originais K.K. Downing e Glenn Tipton, criadores das guitarras gêmeas no metal e que é das principais assinaturas do NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), no comecinho dos 1980.


Essa bandeira é cravada com a clássica entre os clássicos da banda “Breaking the Law”. Além de serem provavelmente a banda mais querida do gênero, com homenagem garantida no corrente ano quando foram introduzidos no Rock´n´Roll Hall of Fame.



Aí vem o Slipknot para fechar a noite. Havia assistido-os há uns 15 anos, e a impressão de se estar vendo um filme de terror em formato musical transportado para o palco permanece. A sucessão de mascarados correndo por todos os lugares, espancando percussões, batendo cabeça, somado aos timbres tão pesados quanto incríveis que tiram de guitarras, bateria e tudo o que pode ser sonorizado no palco, é de assustar.

E que frontman incrível é Corey Taylor. Além de ter vocal apropriadíssimo para o som que o Slipknot executa, tem um carisma dos infernos.



Missão dada, noite (e manhã e tarde) conquistada (s) e dormimos com a promessa de um novo capítulo da saga familiar roqueira com o anúncio do Monsters of Rock e do Summer Breeze, para meados de 2023.




O 7º MONSTERS OF ROCK confirmou escalação com alguns dos maiores nomes do hard rock e heavy metal mundiais: KISS, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Saxon, Symphony X e Doro. O festival acontece dia 22 de abril de 2023, no Allianz Parque, em São Paulo, em produção da Mercury Concerts. A venda dos ingressos vai começar em 16 de dezembro (sexta-feira), no site Eventim: https://www.eventim.com.br/monstersofrock2023 .

Pela primeira vez vão compartilhar o palco do MONSTERS OF ROCK sete das bandas que mais influenciaram cinco gerações de fãs: KISS, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Saxon, Symphony X e Doro. Uma união dos nomes mais pesados de toda história do rock, juntos na mesma noite.

Formada em Nova York em 1973 por Paul Stanley e Gene Simmons, o KISS promete fazer um show lendário. Será um momento único, uma homenagem ao primeiro headliner do Monsters of Rock (1994) e aos fãs que vêm acompanhando o festival por quase três décadas. O legado do KISS continua a crescer, geração após geração, transcendendo idade, raça e credo. A banda, recordista de Discos de Ouro nos EUA, vai comemorar o cinquentenário no palco do Monsters, e essa apresentação será um dos últimos 50 shows do KISS no mundo.

A noite será de estreias também. Com 120 milhões de discos vendidos e mais de 5 mil shows em todo o planeta, o Monsters traz a lendária Scorpions, a mais bem-sucedida banda de rock alemã, com um show do Rock Believer Tour, do álbum lançado em fevereiro. Já se passaram mais de 50 anos desde que Klaus Meine, Rudolf Schenker e Matthias Jabs vagavam pelas ruas de Hannover, quando formaram o Scorpions. Nessa jornada, eles vêm encantando os roqueiros com clássicos como: "Wind Of Change", "Rock You Like A Hurricane" e "Still Loving You”.


Tem também veterano estreante - o Deep Purple, que faz parte da trilha-sonora de todos os roqueiros. Não há uma palavra suficientemente boa para definir a contribuição deles para a música. Em 2008, o Deep Purple recebeu o prêmio 'Legend Award' no World Music Awards. E em 2016, entraram para Hall da Fama do Rock and Roll. O 7º Monster será uma oportunidade única para rever Ian Gillan, Roger Glover, Ian Paice, Don Airey e Simon McBride.

Já o Helloween, ícone absoluto do speed metal melódico, fará sua segunda apresentação no festival, a primeira foi em 1996. Aliás, a banda alemã vive um momento singular. Estão percorrendo o mundo com a UNITED FORCES TOUR 2022-2023, com performances perfeitas de Andi Deris, Michael Kiske, Michael Weikath, Kai Hansen, Markus Grosskopf, Sascha Gerstner e Dani Löble.

Também será a segunda apresentação do Saxon no Monsters of Rock. Formada por Biff Byford, Doug Scarratt, Nibbs Carter, Nigel Glockler e Paul Quinn, o Saxon lançou este ano o 24º álbum – “Carpe Diem” – e estão em turnê Europa. Expoente do New Wave Of British Heavy Metal, essa banda inglesa é considerada uma das melhores do metal em todo o mundo e conquistou uma legião fiel de fãs nos anos 1980, principalmente com o álbum “Crusader”, que se tornou um clássico absoluto.

Adorada pelos fãs brasileiros, a banda de metal progressivo Symphony X foi criada pelo guitarrista Michael Romeo em Nova Jersey (EUA), e tem álbuns singulares como “Symphony X” (1994), “The Divine Wings of Tragedy” (1997), “The Odyssey” (2002), “Paradise Lost” (2007), “Iconoclast” (2011), e “Underworld” (2015).



O festival também escalou a Metal Queen Doro Pesch. Foi Doro que marcou a estreia das mulheres no palco do primeiro Monsters of Rock da história – em 1986, em Castle Donington, na Inglaterra. Aos 16 anos, ela formou sua primeira banda, Snakebite. O primeiro álbum veio em 1983, "Burning The Witches", que imediatamente conquistou os fãs de metal. Ela, que já foi eleita a Melhor Vocalista Feminina na Espanha por 30 anos, e incluída no Hall da História do Heavy Metal, nos Estados Unidos; em outubro foi premiada com o Lifetime Achievement Award, o mais prestigiado e importante prêmio da música alemã.


SERVIÇO

Data: 22 de abril de 2023 (sábado)

Local: Allianz Parque, Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca (SP)

Abertura dos portões: 10h

Início dos shows: 11h30

Classificação Etária: 14 (quatorze) anos desacompanhados. Menores de 14 (quatorze) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.


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